De quanto em quanto tempo é preciso trocar as roupas de cama?

Doenças dermatológicas podem estar associadas a casos nos quais não há o cuidado devido

 

Os cuidados com a pele passam, também, por um detalhe importante: trocar a roupa de cama constantemente para lavagens. Os ácaros e poeira nas roupas podem contribuir para agravar quadros de dermatite atópica. A dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Paula Dazzi, destaca que apesar de não haver um consenso sobre o intervalo mínimo entre as trocas de roupas de cama, sugere-se que elas sejam substituídas uma vez por semana.

“Os ácaros presentes em roupas de cama, cortinas e tapetes podem ser prejudiciais, favorecendo o surgimento de lesões, coceira e em um segundo momento até infeções secundárias na pele. Estão mais suscetíveis aqueles que têm a pele mais sensibilizada e com uma barreira de proteção diminuída”, explica.

O contato do nosso rosto com fronhas sujas, com resíduos de maquiagem, cremes, restos da descamação cutânea natural pode favorecer infeções de pele e piora da acne. Por isso a importância em higienizar e hidratar o rosto de forma adequada. Também é importante ficar atento aos diferentes tipos de tecidos

“Tecidos sintéticos devem ser evitados. Também não são indicado tecidos que contenham bordados, aplicações ou pintura sobreposta que possam irritar a pele, de forma mecânica ou química. O ideal é optarmos sempre por tecido 100% algodão, ou cetim de seda. Além disso, lembrar de evitar excesso de sabão em pó e amaciante nos tecidos que vão diretamente em contato com o rosto. Se possível, utilizar detergente líquido de côco”, complementa a médica, Paula Dazzi.

No período de verão, há que se ter o cuidado adicional. O excesso de suor durante a noite pode obstruir as glândulas e causar uma doença que é chamada de miliária, a popular brotoeja. Como consequência a pele fica cheia de “bolinhas” vermelhas, podendo haver coceira importante e irritação na pele.

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Sobre a SBD/RS

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. Os médicos dermatologistas a ela ligados precisam obter o Título de Especialista que atesta a sua capacitação.

 

A secção SBD-RS é a sua representante no território do Rio Grande do Sul.

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