SBD-RS orienta sobre causas, prevenção e as principais opções dermatológicas para tratar a hiperpigmentação infraorbitária, comum em diferentes faixas etárias
As olheiras, conhecidas tecnicamente como hiperpigmentação infraorbitária, estão entre as queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) alerta para a importância de uma análise especializada, essencial para o manejo adequado dessa condição, que acomete homens e mulheres de todas as idades. Embora frequentemente associadas à privação de sono, essas marcas escurecidas sob os olhos têm origens variadas, como predisposição genética, alterações hormonais e o envelhecimento da pele.
Segundo a dermatologista Dra. Cíntia Pessin, diversos fatores contribuem para o agravamento desse quadro ao longo do tempo.
“Além da predisposição genética, há uma perda natural de sustentação nessa área, como a redução do colágeno e da elasticidade do tecido cutâneo, o que favorece o surgimento e a intensificação das olheiras”, explicou.
A especialista também ressalta a importância de um diagnóstico individualizado para alcançar resultados eficazes.
“A abordagem ideal deve ser personalizada. Quando há apenas pigmentação, utilizamos clareadores tópicos, peelings ou lasers. Já em casos que envolvem a diminuição do volume local, indicamos também preenchedores com ácido hialurônico para reposicionar os tecidos”, complementou.
Além dos procedimentos clínicos, a adoção de medidas cotidianas é fundamental. Entre as recomendações estão o uso de protetor solar com cor (mínimo FPS 30), hidratação constante da área dos olhos, limpeza delicada e remoção completa da maquiagem. Manter rotinas saudáveis, como sono reparador e boa ingestão de água, também contribui significativamente para a melhora do aspecto da região periorbital.