As causas exatas são desconhecidas, mas diversos fatores como predisposição genética, alterações hormonais e exposição solar podem desencadear ou agravar a condição
“A rosácea é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que convivem com ela. É importante estar ciente dos sintomas e fatores desencadeantes para buscar um tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, destaca a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), Rosemarie Mazzuco.
Os sintomas podem variar de vermelhidão persistente a vasos sanguíneos visíveis, bolinhas vermelhas e/ou bolinhas com pus, sensação de queimação, inchaço e ardência na pele. Ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos. É mais frequente em mulheres, porém atinge muitos homens e, neles, o quadro tende a ser mais grave, evoluindo frequentemente com rinofima (aumento gradual do nariz por espessamento e dilatação dos folículos).
“É fundamental que os pacientes estejam cientes dos fatores que podem desencadear ou piorar a rosácea, para poderem adotar medidas de prevenção e controle da doença. O acompanhamento médico especializado é essencial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado”, acrescenta Mazzuco.
A SBD-RS reforça a importância de buscar orientação médica especializada ao observar quaisquer sintomas relacionados à rosácea. Apesar de ser uma condição que não tem cura, tem sim tratamento e é possível uma melhora substancial da qualidade de vida do paciente com um plano adequado. Os profissionais habilitados podem ser encontrados no site oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) em www.sbdrs.org.br.