Cuidados valem tanto trabalhadores como amantes da pesca amadora devido à radiação solar e reflexos da água
A intensa exposição ao sol é uma realidade cotidiana para pescadores no Rio Grande do Sul, que estão entre os trabalhadores mais vulneráveis aos danos causados pelos raios ultravioletas (UV). No Litoral, no entorno da Lagoa dos Patos e em áreas fluviais como a bacia do Rio Jacuí e o Delta do Jacuí, tanto a pesca profissional quanto a amadora enfrentam jornadas prolongadas sob radiação solar direta. O reflexo da luz na água agrava os riscos, combinando-se a fatores como o vento, que cria uma falsa sensação de alívio térmico, mas não reduz os impactos nocivos do sol.
“A exposição prolongada ao sol, aliada à ausência de proteção adequada, coloca os pescadores em alto risco para o desenvolvimento de câncer de pele. Chapéus de aba larga, roupas de mangas longas e o uso diário de protetor solar são indispensáveis para a proteção”, destaca a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), Cíntia Pessin.
Para minimizar os riscos, a SBD-RS reforça a importância de adotar medidas preventivas simples, como reaplicar protetor solar com fator de proteção 30 ou superior a cada duas horas, evitar os horários de maior incidência solar (entre 10h e 16h) e realizar visitas regulares ao dermatologista para monitorar a saúde da pele.