Este distúrbio é um dos mais comuns entre os recém-nascidos por conta do atrito e calor nesta região do corpo
Em geral, a dermatite de contato da área da fralda é irritativa, ou seja, não é um tipo de reação alérgica. Os sintomas mais comuns são assadura e vermelhidão com pequenas pápulas (bolinhas) e a pele fica quente no local. O bebê se mostra irritado ao longo do dia e pode ter dificuldade para dormir. Além disso, pode acontecer uma leve descamação.
“A irritação é causada pela presença de resíduos de urina e fezes e pelo contato prolongado dos mesmos com a pele do bebê, a qual é super sensível. Por isso a indicação é que se troque a fralda com frequência e de preferência use um creme de barreira, que são aqueles que possuem em sua fórmula óxido de zinco”, explica a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Ana Elisa Kiszewski Bau.
O problema pode acometer nádegas, região perianal, órgãos genitais, coxas e até cintura. Os casos mais leves podem ser tratados com a orientação do médico dermatologista ou pediatra. Uma atenção especial deve ser dada aos casos complicados por infecção fúngica secundária, como pela Candida. Esse fungo penetra na pele e provoca coceira, ulcerações na pele e ardor intenso, sendo necessário o tratamento com pomadas específicas.
Redação e coordenação: Marcelo Matusiak