Melhorar a barreira da pele e usar hidratantes específicos para pele seca são aspectos importantes do tratamento
Muito comum na infância, a dermatite atópica também acomete adulto. Segundo a médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Juliana Boza, a doença é muito prevalente e exige atenção.
“No inverno e temperaturas mais baixas, costumam piorar. Por isso é importante ficar atento ao diagnóstico e cuidados que as pessoas devem ter, disse.
A médica dermatologista da SBD-RS, Clarissa Prati, destaca que a dermatite atópica é muito frequente em todo o país, mas especialmente no Rio Grande do Sul. Porém, felizmente o tratamento está cada vez mais evoluído
“É muito mais confortável, hoje, tratar a doença por conta de avanços importantes. A origem e suas bases são muito mais claras hoje para todos nós, médicos. Por isso conseguimos manejar com bastante eficiência”, afirmou.
A dermatite atópica é uma doença crônica, onde a coceira e a pele seca são as principais características. Acomete principalmente as grandes dobras do corpo como braços, joelhos e pescoço. Pode ser acompanhada de outras formas de atopia como asma, rinite ou conjuntivite, embora essas não precisem ocorrer ao mesmo tempo.
O quadro clínico da dermatite atópica varia conforme a fase da doença. Pode ser dividido em três estágios: fase infantil (3 meses a 2 anos de idade), fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade),fase adulta (a partir de 12 anos de idade).
Alguns fatores podem agravar ou desencadear a dermatite atópica e incluem:
1) sudorese excessiva (ambiente quente, variações repentinas de temperatura e roupas quentes),
2) baixa umidade no ambiente (aumenta o ressecamento da pele),
3) roupas de lã, tecidos sintéticos e ásperos (aumentam o prurido),
4) banhos longos com água quente (resseca a pele),
5) uso de sabonetes em excesso associado ou não ao uso de buchas e
6) situações de estresse (aumentam o prurido)
Fonte: SBD