Especialista da SBD-RS explica como a técnica funciona e as precauções necessárias para um bom resultado
A depilação com luz intensa pulsada (LIP) tem se destacado como uma das alternativas mais eficazes e menos invasivas para quem deseja eliminar os pelos de maneira duradoura. A técnica utiliza flashes de luz para atingir a melanina no bulbo capilar, danificando-o e impedindo o crescimento do pelo. Embora seja indicada para a maioria dos tipos de pele, a LIP oferece melhores resultados em pessoas com pele clara e pelos mais escuros.
De acordo com a secretária geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS), Larissa Rodrigues Leopoldo, a depilação com luz intensa pulsada é uma excelente opção para quem procura um tratamento eficiente, com menos dor e a possibilidade de ser realizado em áreas mais amplas do corpo. No entanto, é essencial que o procedimento seja conduzido por um profissional qualificado, capaz de ajustar a intensidade da luz conforme o tipo de pele e o comprimento do pelo, evitando riscos como queimaduras ou manchas.
Apesar de suas vantagens, como a redução da dor em comparação com a depilação a laser, a LIP apresenta algumas limitações. A técnica pode não ser tão eficaz em peles mais escuras, que possuem maior quantidade de melanina, o que pode aumentar os riscos de queimaduras. Além disso, os cuidados pós-procedimento são fundamentais. A aplicação de hidratantes e o uso de protetor solar são essenciais para evitar complicações e preservar a saúde da pele.
“Entre os cuidados recomendados, estão evitar a realização do procedimento com a pele irritada, bronzeada ou quando se faz uso de ácidos sensibilizantes. Também é aconselhável fazer a depilação com lâmina de 5 a 7 dias antes da sessão. Para peles de fototipo mais alto, como em casos de peles negras, o risco de queimaduras aumenta devido à maior absorção da energia da luz pela melanina”, afirma.