Dermatologista explica a diferença na escolha do método, que varia de acordo com a idade do paciente e o tempo de evolução das lesões
Motivo de incômodo e com aparência antiestética, as estrias têm levado muitos pacientes aos consultórios dermatológicos com o objetivo de eliminar as lesões que apresentam um aspecto semelhante às cicatrizes, que se formam a partir da ruptura de fibras colágenas da pele. Sessões de laser fracionado não ablativo e microagulhamento estão entre os principais tratamentos para estrias, conforme aponta a médica dermatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Taciana Dal’Forno Dini. A escolha do procedimento deve variar de acordo com a idade e o tempo de evolução das lesões.
– O importante é avaliar o paciente. Em pessoas jovens com estrias mais recentes e finas, os resultados são bem rápidos com a dermoabrasão superficial, sendo um tratamento bem acessível e indolor, que precisa ser realizado semanalmente. Já em pacientes com idade mais avançada e estrias antigas, sessões de laser fracionado não ablativo são mais eficazes. Além disso, no pós-tratamento a pele tratada não apresenta lesão ou mancha e, em uma semana, já está normalizada – explica Taciana.
A dermatologista afirma ainda que o microagulhamento é uma alternativa interessante tanto para o paciente quanto para o médico. Importado da Coreia há mais de dez anos, o método tem sido adotado pelos dermatologistas por ser uma opção mais em conta e também por apresentar resultados eficazes.
Redação: Francine Malessa
Coordenação: Marcelo Matusiak