Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) esclarece as causas e as características da doença
A campanha “Janeiro Roxo” visa conscientizar a população sobre a Hanseníase, uma doença infectocontagiosa com mais de 15 mil casos novos diagnosticados no Brasil, conforme o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 2023.
A SBD-RS reforça que o diagnóstico, tratamento e cura da Hanseníase dependem de exames clínicos e da capacitação do médico. É crucial estar atento aos sinais, pois, quando descoberta e tratada tardiamente, a doença pode resultar em deformidades e incapacidades físicas.
A Hanseníase, de evolução crônica, manifesta-se por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos, como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés, transmitida por um bacilo em contato próximo e prolongado entre as pessoas. Anteriormente chamada de lepra, a doença enfrenta estigma associado à sua condição, sendo o nome atual uma tentativa de eliminar preconceitos.
A suscetibilidade genética é um fator, mas o risco aumenta para populações vulneráveis, como aquelas com baixa renda, pouca escolaridade que vivem em moradias insalubres. O Brasil, marcado por desigualdades socioeconômicas, é o segundo país com o maior número de casos, perdendo apenas para a Índia.
A Importância da Conscientização e Procura por Ajuda Médica
A SBD-RS destaca a relevância de permanecer atento a sinais no corpo ao longo dos anos. Manchas, placas ou caroços devem ser prontamente comunicados ao médico dermatologista. Vale ressaltar que pacientes em tratamento não transmitem a enfermidade. Portanto, é essencial combater o estigma e o preconceito associados à Hanseníase.