Novas tecnologias e estudos científicos revolucionam diagnóstico em doenças capilares

Indústria de higiene e beleza brasileira cresceu mais que a economia do país nos últimos anos

Uma das mais modernas tecnologias existentes no mercado permite, por exemplo ampliar a visão em até 120 vezes, ou mais, sem perder a nitidez dos fios e do couro cabeludo. Exemplos como esse ilustram o quanto foi possível, ao longo dos últimos anos, aprimorar o diagnóstico de uma série de doenças capilares. O tema é uma das atrações do IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD, que ocorre em Gramado entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro. As atividades acontecem de forma paralela com outros dois importantes eventos na área: a 27ª Jornada Sul Brasileira de Dermatologia e 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia.

– O trabalho dos médicos melhorou muito com ferramentas diagnósticas importantes. Desde meados de 2006 e 2007 foi possível a realização de exames do couro cabeludo com ferramentas de melhor resolução, o que aumentou muito a precisão do diagnóstico sendo importante tanto do ponto de vista de saúde como estético. A partir do momento que se enxerga melhor, há uma precisão diagnóstica muito maior – explica a médica dermatologista e assessora do departamento de cabelo da SBD Nacional, Giselle Martins.

Até 2015, o Brasil era o terceiro colocado da lista do ranking internacinal de consumo de cosméticos, mas caiu para a quarta posição após a crise econômica, ficando atrás dos Estados Unidos, da China e do Japão. Apesar disso, a indústria de higiene e beleza brasileira cresceu mais que a economia do país nos últimos anos. Um fenômeno importante recente é o aumento de progressivas, o que eleva consequentemente os danos nos fios. A partir disso, o mercado começou a criar cada vez mais ativos que aumentam a proteção e ajudam na prevenção e tratamento de danos.

– Hoje, acredita-se que existam mais de cem tipos de doenças capilares, considerando subcategorizações. O que se percebeu é que é possível individualizar cada vez mais o tratamento. Tricoscopia, biópsia de couro cabeludo e fototricograma se tornaram importantes aliados – completa a médica.

Um esforço atual, da comunidade médica, é acabar com mitos e notícias falsas que infelizmente são propagadas na internet. Também há uma mobilização para conscientizar a população a buscar a saúde e prevenção de doenças.

As atividades da 27ª Jornada Sul Brasileira de Dermatologia, IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD e 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia ocorrem entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro no Wish Serrano Resort & Convention Gramado. Houve uma grande procura ao evento pelos dermatologistas de todo o país e as vagas estão esgotadas, não havendo possibilidade de inscrição no local. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS). Outras informações podem ser obtidas no link https://bit.ly/2VTSTvz

 

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Sobre a SBD/RS

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. Os médicos dermatologistas a ela ligados precisam obter o Título de Especialista que atesta a sua capacitação.

 

A secção SBD-RS é a sua representante no território do Rio Grande do Sul.

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