Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS acompanha os debates de forma ativa preocupada com a segurança dos médicos e pacientes
A medida acontece doze dias após o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciar que tornaria sem efeito a medida anterior, que definia novos parâmetros para a atividade. A decisão aconteceu após protestos de médicos e entidades. Agora, a prática volta a ser definida pelas regras anteriores, de 2002. Para o membro da Comissão de Ética da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Rafael Bonfá, a revogação foi bem-vinda porque o tema precisava de segurança tanto para o paciente como para os médicos.
– O uso da tecnologia é indispensável e ela vem sendo útil para muitas medidas. Projetos pilotos em áreas extremas e inóspitas onde o acesso á saúde é muito difícil já mostraram resultados positivos em nossa área, especialmente no combate à Hanseníase. Vemos como um avanço, mas havia muito temor pelo formato que a resolução havia sido firmada. Há uma enorme preocupação no aspecto da segurança do paciente a ser atendido para que ele seja bem interpretado em seu diagnóstico e para que o médico tenha a conduta adequada – afirmou.
O médico participou da discussão promovida no final de fevereiro pelas entidades médicas do RS a respeito da nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre Telemedicina. Ao final, passou as decisões aos membros da diretoria da SBD-RS, que vem acompanhando as discussões e apoia as decisões da SBD Nacional, junto ao seu presidente Sergio Palma.