Dermatologistas voluntários da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) estão atuando em diversos pontos de acolhimento das vítimas levando medicação e oferecendo atendimento gratuito aos desabrigados
“A situação exige uma atenção especial, pois em ambientes de aglomeração e com condições precárias de higiene, como os abrigos, a propagação da pediculose pode ocorrer rapidamente”, destaca a presidente da SBD-RS, Rosemarie Mazzuco.
O tratamento com Permetrina é a primeira opção e deve ser realizado com lavagem do cabelo apenas com shampoo; remover o excesso de água com a toalha; aplicar a medicação no couro cabeludo, incluindo nuca e atrás das orelhas, deixando agir por 2 horas e enxaguar. Repetir o tratamento após 7 dias. Passar pente fino para remoção das lêndeas, com mistura de água e vinagre (meio a meio em um copo) a cada 2 dias. Este tratamento é seguro para gestantes e crianças a partir de 2 meses. Em casos em que o paciente não responda ao tratamento com permetrina, a SBD-RS sugere alternativas como Ivermectina oral ou Dimeticona 4% loção, conforme orientação médica.
Cuidados importantes a serem observados pela população e voluntários
- É indispensável não fazer o compartilhamento de escovas e pentes, pois isso aumenta a chance de transmissão da doença.
- Evite aplicar o produto em cabelos muito úmidos, pois isso pode diluir o medicamento.
- Caso identifique casos de pediculose em locais onde o tratamento não esteja disponível, entre em contato com a entidade para auxílio.