A Luz Intensa Pulsada (IPL) começou a ser usada para tratar problemas médicos há aproximadamente 20 anos. Desde então, esta tecnologia se desenvolveu rapidamente e se tornou muito popular, além de se tornar mais segura e de adquirir novas indicações. Atualmente, é utilizada, principalmente, para fins cosmiátricos. Trata-se de um procedimento não ablativo e que não requer tempo para retomar as atividades sociais, além de ter poucos efeitos colaterais.
Mesmo não sendo um laser propriamente dito, a IPL, funciona pelo mesmo princípio, o da fototermólise seletiva. Sendo a IPL uma luz policromática (muitos comprimentos de onda), ela é muito versátil e pode atingir os três principais “alvos” da pele (hemoglobina, melanina e água). Assim, pode-se tratar, simultaneamente, pequenos vasos, manchas escuras e pelos indesejados, além de promover o fotorejuvenescimento, através do estimulo e remodelação do colágeno.
A IPL pode ser utilizada para o tratamento de vasinhos da face, rosácea, pequenos hemangiomas, acne, cicatrizes, sardas, manchas solares ou senis, excesso de pelos, estrias vermelhas ou recentes, manchas do pescoço, do colo e do dorso das mãos e para atenuação dos sinais do envelhecimento da pele.
A maioria dos equipamentos de IPL dispõe de diferentes filtros de luz, que permitem o tratamento de diferentes tonalidades de pele, com mínimos efeitos colaterais, desde que realizado por médico capacitado.
Autora: Dra. Josiane Burmann Viecili, dermatologista SBD-RS
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