Os cânceres de pele são divididos entre dois principais subtipos: melanomas e não melanomas. O câncer de pele não melanoma representa a doença maligna mais freqüente entre as pessoas de pele branca, sendo a exposição solar contínua ao longo da vida o fator de risco mais importante para seu aparecimento. É mais comum em pessoas acima dos 50 anos, nas áreas que são mais expostas ao sol (face, orelhas, pescoço, ombros).Existem em diversas formas, sendo que a mais comum se apresenta como uma pequena mancha, elevação ou ferida que não cicatriza, podendo haver coceira, crostas ou algum sangramento. Quando tratado a tempo é facilmente curável, porém é comum haver mais de uma lesão no mesmo indivíduo e que estas continuem surgindo ao longo do tempo, portanto deve-se fazer um acompanhamento freqüente com um médico dermatologista.
O câncer de pele melanoma é menos freqüente em relação aos demais, porém muito mais agressivo, e quando não diagnosticado a tempo possui altos índices de mortalidade. Em geral tem a aparência de uma pinta ou sinal de pele, acastanhado ou enegrecido, podendo também acontecer em áreas do corpo normalmente não expostas ao sol. Lesões novas em pacientes mais velhos, mudanças de cor, tamanho e sangramentos são sinais importantes para que se procure um médico dermatologista. Pessoas com casos de melanoma na família, pele clara, múltiplas pintas ou exposição solar importante são as que apresentam maior risco para doença. Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada superficial da pele, facilitando a remoção cirúrgica e a cura do tumor, portanto o diagnóstico precoce é fundamental.
Autora: Dra. Paula Baldissera Tansini , dermatologista SBD-RS
A SBD-RS não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos apresentados na Palavra do Dermato. O artigo apresentado acima é de total responsabilidade do autor.