A Dermatologia é uma das especialidades médicas que mais evoluiu nos últimos anos, isso em grande parte pelo advento de novas tecnologias para tratamento e prevenção de várias alterações associadas ao envelhecimento da pele. A procura por tratamentos para melhora do contorno corporal também aumentou exponencialmente na última década, especialmente nos países ocidentais de clima quente, onde as pessoas expõem mais seu corpo.
Uma das alterações corporais que mais causam angústia, especialmente às mulheres, é a flacidez da pele. Diferente da flacidez muscular, a da pele não melhora com dieta ou exercícios físicos. Decorre da quebra das fibras de sustentação da pele – colágeno e elastina – que ocorre no processo normal de envelhecimento, e se intensifica após os 35 anos.
Existem vários tratamentos com boa eficácia para prevenção e tratamento da flacidez da pele. A maioria envolve o uso de equipamentos como laser e radiofrequência. A grande novidade dos últimos 2 anos está sendo a injeção de Ácido Poli-L-Láctico nas áreas onde a flacidez é mais precoce e evidente: glúteos, coxas, braços e abdômen.
Amplamente usado no Brasil desde 2009 para tratamento do contorno e da flacidez facial, o Ácido Poli-L-Láctico é um alfahidroxiácido e um bioestimulador o que significa que, quando injetado na pele, estimula a produção de novas fibras de colágeno, melhorando contorno e sustentação da área onde é injetado. É um produto biocompatível e totalmente reabsorvível, com efeito natural, progressivo e que dura até 3 anos.
Usualmente são necessárias 2 a 3 sessões de tratamento, com intervalo de 2 meses entre cada uma. O efeito inicia 20 dias após cada sessão e a produção de colágeno persiste até 6 meses após cada injeção do Ácido Poli-L-Láctico.
Por ser um procedimento invasivo, deve ser realizado por médicos treinados e com experiência. O Dermatologista é o profissional médico apto para indicar o melhor procedimento para cada pessoa em particular.
Autora: Dra. Rosemarie Mazzuco – Dermatologista SBD-RS
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